terça-feira, 30 de agosto de 2016

Atividades Acadêmicas


Como é possível saber pensar o espaço para saber nele se organizar, para saber ali combater, quando se ensina geografia?


HÉLIO SANDRO DOS SANTOS
NILCÉLIA SANTANA DOS SANTOS


Resumo

Neste texto vamos abordar a passado e o presente da geografia sempre contextualizado com o futuro, ou seja, “A Nova Geografia”; também vamos relembrar como nossa geração foi educada com uma visão determinista e isso por vezes limitou muitos de abrangerem seus conhecimentos, também vamos mostrar que alguns professores ainda seguem um ensino tradicional da geografia, mas uma nova geração de professores estão indo para a sala de aula e dando oportunidades aos presentes alunos de poder discutir, interagir, pesquisar, opinar e participar em sala de aula e também nos fóruns de pesquisas e debates sobre “A Nova Geografia”. Pensadores, intelectuais, filósofos e geógrafos importantes como: Yves Lacoste, Milton Santos, José Ortega y Gasset, Lana de Souza Cavalcanti entre outros serão citados para dar embasamento e confirmar os nossos argumentos, vamos perceber ao longo do texto que a história sacrificou isto é, exigiu muitos esforços para que a geografia fosse reconhecida como ciência do espaço, pois essa sempre visa compartilhar com todas as classes inclusive com as menos favorecidas o direto e o dever de cada cidadão.


PALAVRAS-CHAVES: Geografia; Espaço, Crítico; Aluno, Geógrafos.

Como é possível saber pensar o espaço para saber nele se organizar, para saber ali combater, quando se ensina geografia?

Promover a educação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento, formando assim profissionais cidadãos que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e solidária, para com o ensino pesquisa extensão com as demandas institucionais e sociais, a realização de uma prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da consciência social e política, e por fim a democratização do conhecimento de toda a sociedade.
Para uns a geografia é confundida com relatos de viajantes, para somente lembrança da infância, ou seja, a geografia era denominada como memorização de conteúdos e fotos imagens ilustrativas, decorar nomes de Estados, países e suas capitais, ou ainda rios, extensões e mais outros conteúdos, e aí as crianças sofriam para decorar este conteúdo.
Em determinados contextos observa-se que as pessoas são levadas a se familiarizar com estruturas, hábitos, eventos, objetos globalizados, não porque deles participem ou usufruem, ainda que não sejam derivados do local, mas apenas porque convivem com eles cotidianamente, sem que façam parte de fato de sua experiência, segundo Cavalcante, 1998.p 93. Ou seja, Cavalcante, foca no estudo geográfico global, o que dá ao aluno a menção do seu espaço e lugar, de onde está localizado sua residência e lugares distantes, tendo noção do cotidiano de pessoas próximas e de pessoas que residem longe, por meio do estudo da geografia, como por exemplo: o ambiente rural que já fez parte do dia a dia de adolescentes de gerações passadas, cada vez mais se distância das novas gerações, que crescem muitas vezes sem perceber a importância deste espaço produtivo e das relações intrínsecas a este e ao meio urbano.
O espaço do adolescente urbano geralmente é restrito à sua residência e aos espaços públicos como escola, a igreja, praça, a rua, o parque, ou espaços privados de Shoppings, clubes, mercados. Já o espaço agrário enquanto espaço de produção dos recursos naturais, principalmente dos alimentos, muitas vezes é desconhecido destes alunos que veem a zona rural como espaço de lazer, somente para um final de semana.
Dentro de todos esses quesitos do êxodo rural, para a zona urbana, agrava a conservação dos recursos naturais, a preservação da saúde, a valorização do trabalho humano e em outras áreas produtiva e de espaço. O adolescente deve ter a consciência e fazer a relação entre espaço urbano e o meio rural, quer dizer toda vez que vai ao mercado comprar arroz ou feijão e outros derivados, ele está se utilizando do meio rural, no meio urbano em seu local de habitação.
O jovem ou adolescente tem que obter o conhecimento através das escolas, para não passar desapercebido destes e outros muitos outros assuntos, que fazem parte do seu dia a dia.
A Geografia “... tem procurado pensar seu papel nessa sociedade em mudança, indicando novos conteúdos, reafirmando outros, reatualizando alguns outros...” (CAVALCANTI, 2002, p.11)
Fundamental é saber que os geógrafos interessados em dar continuidade a proposta teórica de Milton Santos, se dediquem automaticamente à íntima relação entre forma geográfica e a norma jurídica, a saber, que a materialidade se desdobra em ação, segundo, Antas Junior, 2006. P 59.
A cada transformação da natureza física, iremos construir simbólica e cientificamente outras formas ver, pensar, analisar e representar o mundo. A natureza carrega consigo um peso simbólico e ao mesmo tempo contraditório e complexo, sendo entendida diferentemente por diversas formas de pensamentos, ideologias e culturas.
As ideias e conceitos de natureza estão associados a um caráter intrínseco da natureza, que é ser algo dentro do tempo. Na concepção de Ortega Y Gasset, 1973, isto significa que seu estudo de meio e espaço deve ser agora, no presente, mas o agora e o presente devem ser espontâneos.
Quando o momento passa, o mundo físico cessa de ser o que era no momento e por isso é substituído por outro mundo físico que existe como um novo agora, para representar bem este momento é que são estimulados alunos nos estudos geográficos para difundirem o que é a geografia e como se estuda ela, o meio, o espaço.
Pois este mesmo aluno vai chegar o dia em que ficará de frente com a sociedade e natureza com relação extrema territorial e de concepção de tempo, lugar, espaço e redes de lugares. Uma das normas enumeras para se aprender geografia, é a tensão ou harmonia entre objetos e ações que constituem o espaço geográfico, dito de outro modo, como decorrência da indisssociabilidade entre configuração territorial e uso do território, determinantes entre diferentes tipos de normas, para que o ensino da geografia seja aplicado adequadamente e com coerência, nos valores geográficos e espaciais no contexto e aprendizagem.
A geografia, como ciência, e geografia como disciplina a ser ministrada no primeiro e segundo grau, deve expressar através de um método que seja indissociável, ou seja é necessário a busca de um caminho unitário entre a dinâmica da natureza e da sociedade.
O caminho escolhido é uma opção do professor, pesquisador, educador de acordo com a sua perspectiva teórico pedagógica de ensino aprendizagem e posição frente ao mundo. Este caminho se expressa naquilo que é denominado método de ensino. Sendo uma opção refletida, o conteúdo a ser ensinado, fica o resultado uma interação entre sujeito e objeto.
 Um procedimento tem uma nova longa tradição, nas práticas de ensino geral e, em particular, nos estudos geográficos na escola, dada sua característica de lidar com o meio... entendendo o meio como um processo de interação da natureza e a sociedade, segundo Cavalcante,2002.
 O estudo do meio propicia o contato do aluno com seu ambiente, fazendo com que a estratégica pedagógica através de trabalhos de campo e excursões, isto faz do processo interdisciplinar, um objeto mobilizador e sensibilizador aos olhos dos alunos, para o seu conhecimento e depois obter os resultados satisfatórios, visando uma transposição didático.
Segundo Cavalcantte, 2001, para o ensino da geografia precisa se aplicar desta forma: preparação, mobilizar o aluno, leva-lo a refletir o conteúdo, mostra-lo através de textos, mapas e fotos, para que ele conheça e se interesse a retratar o diferencial, por meio de realização de trabalhos com coletas de dados, deixando registrado todo tipo de informação trabalhada em sala ou extra sala, com o proposito, de potencializar cidadãos unanimes e imparcial, formador de opiniões conceituadas em trabalhos explícitos e de coerência no estudo geográfico ambiental e social.
Ainda segundo Cavalcante, esse estudo de campo, visa: favorecer, o conceito geográfico, permite o desenvolvimento do aluno, quanto ao seu território, demarcações e associações, distâncias e altura, o aluno se torna pesquisador desperta, nele a curiosidade em aprender e em descobrir mais conteúdo, também instrui o aluno a buscar outras formas de contextualizar o mesmo conteúdo, ou seja, dá ao aluno a base, para se tornar historiador, como geógrafo, faz transparecer as diferenças entre o meio espacial e o meio físico, as transformações sofridas ao longo do tempo nas paisagens, permitindo ainda, ainda uma observação paralela, entre a preservação ambiental e os problemas enfrentados pelas pessoas que buscam acreditar no projeto de revitalização de áreas afetadas e desmatadas pela mão do homem, esses problemas ambientais vem de forma destrutiva à paisagem e a  sociedade em si, visa creditar a geografia, também como ensino de coletas de dados e a concretização de todos os estudos dados citados acima. Ou seja, o estudo do meio, com a prática escolar, se fundamentando em PCNs, 1997, para conceituar a geografia, no ensino curricular.
O papel do professor intermediador de interagir, com o discente, no ensino pedagógico dentro e extraclasse. Desta forma o estudo do meio propicia ao aluno, a relação com outras disciplinas curriculares, como: português, matemática, história, ciências, artes, inglês e outras mais.
 Quando o professor, mostra ao aluno a forma de aprendizagem que o aluno deve se aperfeiçoar e querer ter vontade de retratar de forma a se familiarizar com o meio natural e o meio social, a geografia busca uma correlação entre esses dois meios. Segundo Visentini,2002, o encaminhamento para a discussão das formas de ensino da geografia, deve ser o de; qual professores de geografia queremos formar, para atuar em qual tipo de escola, e para qual sociedade entregar este cidadão formado.
Por isso é preciso investir no alunado hoje de formas contundentes e eficazes para nas áreas, científicas e humanista, para que a sociedade não sofra as consequências mais tarde como estamos sofrendo agora, por não termos tido estas experiências dentro e fora de sala aula do que é realmente a geografia de como deve ser aplicada e trabalhada, tivemos um ensinamento tradicional determinista, que somente o professor falava e o aluno o escutava.
Hoje ainda vemos esses reflexos em alguns docentes, mas com um respaldo de querer a mudança e se conceituar no ambiente atual e moderno, que destaca o mundo globalizado.
Estamos já em pleno século XXI. Época carregada de muitos signos: hegemonia de um sistema de barbárie com a universalização perversa, homogeneidade do consumo desenfreado, era dos cibernantropos, simultaneidade dos eventos, desconexão territorial da divisão técnica do trabalho, sociedades em rede, comunicação instantânea entre outros, parecem a muitos que nuvens cinzentas sobrepairam aos movimentos libertários, em que os bilhões de homens trabalhadores e de pobres devam ficar inertes, como entes passivos ao domínio de poucos, são os acomodados, leigos a disciplina geográfica e cordialmente submisso ao mundo cibernantropos. A história da humanidade sempre foi marcada por compassos e descompassos que parecem pétreos aos apressados, mas que são transitórios, pois processos estão vivos na dialética do espaço – tempo.
  Essas marcas vêm se esboçando desde o início da segunda metade do século XX, quando os rumos da atual realidade já eram visualizados. Apesar disso, somente poucos trabalhos acadêmicos expressavam, de todo difuso, partes da totalidade que se avizinhava para todos os homens. A grande crise do sistema no início do último quartel do século XX não foi capaz de desencadear um movimento fecundo de transformação do pensamento geográfico brasileiro. As forças dos poderes econômico e político traçavam novas tramas com as armas das tecnologias nascentes e da reorganização do modo de acumulação para a providencia de mais uma modernização conservadora.
Diante da realidade que emergia no neocapitalismo, a geografia se mantinha envelhecida, talvez melhor dizer, coparticipante da tragédia que se anunciava. Essas condições se exigiam uma congregação de esforços para modelar caminhos que levassem a geografia a se tornar uma ciência do espaço vivido a serviço da sociedade, visando o direito e o dever de cada cidadão em compartilhar o estudo da geografia no ensino geográfico brasileiro e diante das classes sociais menos favorecida.
Milton Santos, 1978, o objetivo era de transformar a geografia, para a criação de uma geografia nova, ao mesmo tempo científica e politicamente engajada, e depois ainda realizar a partir do Brasil, com muita ousadia podar alguns vínculos da geografia tradicional, para mudar de forma revolucionária as escolas brasileiras, na condição de ensino da geografia. Num exame da evolução do pensamento da geografia no terceiro mundo, Milton Santos se destaca em ter contribuído com formulações teóricas e metodológicas para a construção de uma geografia reveladora da realidade fora do mundo imperialista, quer seja aqui ou em qualquer outro lugar. Pois os geógrafos, ao lado de outros cientistas sociais, devem se preparar para colocar os fundamentos de um espaço verdadeiramente humano, um espaço que una os homens por e para seu trabalho, mas não para em seguida separar entre classes, entre exploradores e explorados, um espaço matéria inerte trabalho pelo homem, mas não para se voltar contra ele, um espaço, natureza social aberta à contemplação direta dos seres humanos, e não um artifício, um espaço de instrumento de reprodução da vida, e não uma mercadoria trabalhada por uma outra mercadoria, o homem artificializado.
Essa nova geografia presidia pelo interesse social deve levar em conta, entre outros parâmetros, o fato é de que um lado, vivemos numa época de transição; de outro lado, a realidade do fato nacional que agora se impõe em toda parte. Pensando que a fase histórica atual é uma fase de transição, não nos devemos deixar aprisionar no presente como se ele fosse eterno e não podemos contentar – nos com a simples análise da estrutura atual. Santos, 1980.
Santos ainda fala mais sobre o saber educacional as revoluções feitas ao longo do tempo para que o ensino da geografia fosse prioridade, para a formação e sustentação do ser humano na sociedade, pois a prática educativa e o saber docente, tais mudanças expõe contradições fabulosas e presentes no atual período globalizado e reintegrado, mas essas superações são reflexões de lutas propostas já em 1978, com a renovação da geografia. Ou seja, a crítica deixou de fazer parte da geografia, passando a ser a geografia crítica e evolutiva, através do meio técnico – científico de informação a todo instante veio justificar e relacionar o mundo global e deixar os jovens e adultos voltados ao estudo engajados neste novo conceito de geografia.
Para Santos, a escola se esforça para que os pequenos cidadãos, que estão sendo formados ali, se tornem grandes pessoas preocupadas com o espacial e o social, para o bem maior funcionar, que é a economia e a igualdade social do planeta, sem classificações e justificativas errôneas de pessoas despreparadas para atuar como formadores de opinião.
Moscovi, também fala a respeito da construção do sujeito relacionando as representações sociais para que o indivíduo seja guiado no decorrer do seu caminho. Abric, 2000, também enfoca nesses grupos existentes e reforça como sendo: o grupo do sistema central, que comanda tudo, dá as ordens, a sociedade caminha com a opinião deste grupo. O outro grupo é o grupo do sistema periférico que engloba a classe pobre e desmerecida, e muitas vezes são igualadas a pessoas ignorantes e sem educação, quando na verdade faltou para essas pessoas, uma palavra importante e eficaz na formação do cidadão, a educação escolar, o ensino do mundo global, a visualização do atual para este fazer a diferença quando cobrado e não entendido e respeitado.
Elvira fala que: a superação, como dizem os sujeitos da geografia tradicional acontecia sob uma forte tensão entre teoria e a prática educacional, hoje a prática mudou e com essas mudanças veio a transformação da vida humana na terra, mudou se o conceito e a forma de pensar do indivíduo e que é estruturada conforme a visão crítica, isto faz a diferença e fará ao longo do tempo contemporâneo.
Uma nova articulação entre o ambiente físico e o social, e o processo de construção das múltiplas identidades que nos constituem ao passar a história da nossa vida, segundo Hickman, é válido para as crianças, jovens, adultos e todos que se tornarem conscientes do que é ser cidadão e dar valor ao ensino aplicado e direcionado da melhor forma possível, no ensino do meio geográfico, (pessoal, social, cultural). Cada um de nós tem uma grande responsabilidade, as escolas que fizemos por nós e pelos nossos fará grande diferença no futuro.
Cabe a nós professores vencer o pensamento de Geografia estática que foi por muito tempo repassado nas escolas, como forma de manutenção da sociedade hierarquizada. Para isso, é preciso instigar a curiosidade do aluno para que ele possa trazer suas contribuições para a sala de aula, gerando um espaço onde haja trocas de conhecimento, diálogo e contato com realidades diferentes. Essas possibilidades não podem ser desperdiçadas, pois a escola deve possibilitar situações para que o educando desenvolva a sua autonomia, adquirindo criticidade para se posicionar diante dos desafios.

Considerações Finais

No dia a dia escolar são dezenas as verdades e experiências com os quais nos surpreendem. Entre tantas podemos mostrar as com maio frequência algumas deficiências no aprendizado dos alunos, onde estes apresentam certas dificuldades no que tange ao ensino da Geografia, especialmente quando deste exige reflexão sobre os acontecimentos cotidianos e do mundo.
A passagem do século XX para o século XXI, começou com grandes mudanças expressivas no mundo que afetaram e/ou ainda afetam o planeta, já não se pode viver isolado, todos os povos e países estão interligados por meio da revolução tecnológica e comunicações instantâneas e da informação.
Diante deste quadro a escola e principalmente a Geografia tem analisado como está seu papel e o seu agir. Em pleno século XXI não podemos deixar como a história da humanidade registra descompassos, ou seja, desordem, conectados instantemente no mundo globalizado não podemos deixar de falar geografia nova para que bilhões de pessoas não receba de nós um mundo à beira do caos e destruição. Precisamos nos comunicar melhor para pôr fim a um círculo vicioso do consumo desenfreado, precisamos usar o espaço para guerra pois como diz Yves Lacoste conhecer a geografia ...só serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.








Referências

ABRIC,J,C.A Abordagens Estrutural das Representações,2000.

OLIVEIRA, A.C. Estudos Interdisciplinares de Representação Social,2000.

MOSCOVICI,S. 1978.
MILTON SANTOS, Por uma Geografia Nova, 1978.

SUERTEGARAY, D.M.A. O Que Ensinar em Geografia, Geografia e Educação,1999.

CAVALCANTE, LANA DE SOUZA, Geografia Escola e Construção de Conhecimento, 1998.

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e prática de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002.

LACOSTE. Yves. Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas, SP: Papirus, 1988.

VESENTINI, José Willian. Educação e ensino da geografia: instrumento de dominação e/ou de libertação. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri. A geografia na sala de aula. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2003.

VISENTINI,J.W. Formação do Professor de Geografia,2002.




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